Como inserir o amor-próprio na sua rotina?



O amor-próprio é uma jornada de autoconhecimento e autoaceitação, que busca entender como está o nosso interior e a forma que olhamos para nós mesmas enxergando ou não defeitos.

Vivemos em um mundo que foi criado um padrão de beleza, e ele é imposto para nós mulheres desde criança por amigos, familiares e pelos nossos próprios pais.

Padrão esse que fala sobre o nosso peso, sobre a nossa aparência e do julgamento virtual e pessoal que devemos ter caso não comprimíssemos o que foi rotulado por eles.

Que mostra que se uma mulher for acima do peso, ela terá que sentir na pele as consequências de não ter seguido um padrão que ninguém sabe quando foi criado, quem inventou e quais pessoas estão incluídas.

As consequências são marcantes podendo ser um comentário maldoso que estimula na nossa baixa autoestima, bullying na escola ou faculdade sobre o nosso peso, ou pela nossa própria família.

E isso reflete na falta de amor-próprio pelas frases faladas no decorrer da nossa vida e que influencia na vida adulta, fazendo que aquela pessoa cresça querendo de qualquer forma emagrecer.

E esse emagrecimento pode ser saudável ou por dietas malucas abordadas livremente em mecanismos de busca que prejudicam a nossa saúde.

Um comentário não tem data de validade, principalmente quando o intuito dele é ferir ou fazer nós duvidarmos da forma que devemos observar o nosso corpo.

A falta de amor-próprio influencia apontar as falhas em outras pessoas devido ao ódio que sentimos em relação a nossa aparência. Você já deve ter ouvido esse ditado: o coração fala o que a nossa boca está cheio.

É como um círculo vicioso fazemos a mesma coisa que fizeram conosco, apontamos defeitos para outras pessoas, que depois daquele comentário irá fazer essa bola girar negativamente.

Qual é a proposta dessa postagem? Mostrar para você que ter amor-próprio ajuda na nossa qualidade de vida e ajudar a quebrar esse círculo.

Mas o que é amor-próprio?

Amor-próprio não está relacionado a aparência, mas como o nosso interior está, por isso ele está ligado ao autoconhecimento que é a maneira de entender como estamos se sentindo em relação a nós mesmos.

Responda essas perguntas de autoconhecimento abaixo e de acordo com essas respostas você irá entender se você realmente ama você mesmo ou não.

  • Se tivesse algo que você mudaria em você o que seria?
  • Você se sente bem consigo mesmo?
  • O que você acha sobre a sua aparência?
  • Você se sente feliz com o seu corpo?

De acordo com esses resultados podemos ter duas opções:

Opção número 1: Você não se aceita como é:

A primeira pergunta é sobre algo que se uma fada madrinha existisse um dos primeiros desejos poderia ser: quero ter um nariz menor, quero ser magra, quero ser bonita…

Esses três desejos estão sempre na lista de adolescentes e adultos, por não se sentir bem com a sua própria aparência, querendo de todo jeito esconder essas marcas que foi atribuída a nós em um determinado momento da nossa vida.

Algumas mulheres conseguem seguir em frente e outras permanecem naquela bolha que apenas você irá conseguir estourar, podendo ser em uma semana, meses ou anos.

“Me olhava no espelho, e nossa!, me sentia aquela menina que sofreu bullying na escola e que era tachada de mil apelidos maldosos, me sentia insatisfeita com tudo, com a barriga, a coxa, o bumbum, o sorriso, a orelha, parava para avaliar minhas escolhas na escola e na profissão e me sentia burra e incompetente. Parecia que nada na minha vida daria certo. NUNCA.” - Relato do livro manual do amor-próprio (Mika)”

Quando o nosso interior não está bem a nossa mente também não irá estar, e por esse motivo que há um aumento de pessoas com baixa autoestima por simplesmente não aceitar o seu corpo como ele realmente é.

Opção número 2: você se aceita de verdade…

Pode ser um processo bem demorado a autoaceitação faz com que nós tenha um sentimento de liberdade e que as falas relacionadas a nós não afete o nosso psicológico.

E isso não quer dizer que vivemos sorrindo o dia todo ou que é algo egoísta pelo contrário, todo mundo tem momentos difíceis na vida a diferença e a forma que agimos a isso.

Quando se aceitamos não julgamos a aparência de ninguém por estarmos bem com o nosso interior.

No livro sobre o manual de amor-próprio, podemos entender como ele está interligado com a autoestima de acordo com esse trecho.

“Costumo definir a autoestima como uma nota que nos damos. Essa nota representa como nos sentimos em relação ao mundo e a nós mesmas. Para mim, a boa autoestima é aquela sensação de merecermos a vida que queremos ter. Em outras palavras, é quão felizes nos permitimos ser e quanto nos amamos, independentemente dos nossos defeitos (coisa que todo mundo tem!).” - Mica Rocha

Nesse livro conseguimos observar que diversas pessoas que podem ser influenciadoras digitais, apresentadoras, cantoras e entre outras profissões já sofreram com isso.

E quando pensamos que amor-próprio é besteira ou um processo egoísta da nossa parte de priorizar cuidar da nossa saúde e do nosso interior, pode ser que a na sua lista de prioridades seja alguém que pode estar fazendo você pensar dessa forma.

Se amar e colocar-se em primeiro lugar não é um processo egoísta, é entender que devemos cuidar de nós mesmas primeiro.

Afinal ninguém sabe o que está dentro de você até você falar o que está realmente se sentindo e se inserir na primeira opção da lista é um direito seu.

Quais são os principais sinais que identifica que não praticamos o amor-próprio?


😕 Julgamos outras pessoas em relação a sua aparência;

😕 Queremos de toda forma mudar algo e relação a nós e o nosso corpo;

😕 Se sentimos inferiores em relação a um comentário;

😕 Identificamos mais defeitos em relação a acertos;

😕 Deixamos que a opinião alheia afete a nossa visão sobre nosso corpo e aparência;

Não será em um dia que aprendemos sobre o amor-próprio, devemos se identificar com os problemas de alguém para observar que chegou a hora de mudar de fato.

Mudar de querer deixar que aquela pessoa de alguma maneira faça duvidarmos da nossa beleza de fora e por dentro, mudar a forma de pensar e de praticar o amor-próprio.

Sugiro que leia o livro do manual do amor-próprio e com alguns relatos entenda ser possível de fato viver bem conforme o peso e a aparência que nós escolhemos.

“Se conhecer é aceitar que nem tudo será como desejamos e que é preciso muita coragem para ser quem é de verdade.” - Mica Rocha


Como inserir o amor-próprio na sua rotina?

Período da manhã: olhe para o espelho pela primeira vez e aponte os pontos negativos sobre a sua aparência.

Período da tarde: assista vídeos ou leia livros com relatos sobre a autoaceitação

Período da noite: anote as suas qualidades em relação consigo mesmo

Aos feriados ou fins de semana: faça uma lista de tudo que você acredita que impede você de se aceitar do jeito que você é.

A cada mês você irá ler as suas anotações e o que foi escrito podendo assim riscar os itens que não é mais a sua opinião atualmente.

Mas se as minhas opiniões sobre o meu corpo forem as mesmas? Não tem problemas você pode continuar lendo no mês seguinte.

Qualquer mudança de pensamentos é uma grande vitória!

Faça o download dessa lista clicando aqui!





Livros  que você deve ler para ajudar nesse processo!

Busque vídeos de pessoas que estão passando por esse processo de amor-próprio e autoaceitação para ajudar você se enxergar da mesma forma.

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